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7 x 25 Histórias da Liberdade

Sinopse:



7x25 Histórias da Liberdade é um conjunto de contos cujas personagens principais, falando na primeira pessoa, são objectos carregados de simbologia: o semáforo que travou a revolução durante uns minutos, o lápis da censura que, de repente, se vê como um elemento criativo nas mão de uma criança, a G3, o portão da prisão de Caxias, o megafone…
PVP: 8,90 €
Preço com desconto: 7,98 €

Este e outros livros de Margarida Fonseca Santos encontram-se à venda na Biblioteca da EB 2,3 de 16 de Fevereiro a 10 de Março.

Margarida Fonseca Santos: Biografia

Margarida Fonseca Santos nasceu em Lisboa, a 29 de Novembro de 1960.
Tirou o Curso Superior de Piano no Conservatório, tendo leccionado no Conservatório Nacional, no Instituto Gregoriano de Lisboa e na Escola Superior de Música de Lisboa.
Estudou Escrita Criativa, Escrita para Teatro, Guionismo e Curta-Metragem, tendo começado a escrever em 1993.
Tem vários livros publicados, sendo a maioria na área infanto-juvenil. Alguns deles fazem parte das obras recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura.
Foi responsável pela coluna Crescer a Ler do Suplemento de Educação do Jornal de Letras e pelo apontamento Bicho de Conta (contos para crianças) na Antena 1, programa "À Volta dos Dias".
É membro fundador do CLIC - Clube de Literatura, Ilustração e C.ª e escreve regularmente para o teatro, tanto para crianças como para adultos.
Entre outras actividades, orienta e dinamiza ateliers de escrita com crianças, adultos e professores (Escrita Criativa, Escrita para Teatro, Escrita para crianças e jovens) e ministra cursos de treino mental para jovens, adultos e performers (músicos, ginastas, actores, etc), tendo publicado, em co-autoria com Elsa Serra, o livro Quero ser Escritor! Manual de Escrita Criativa, para todas as idades.

Um Escritor na Escola - MARGARIDA FONSECA SANTOS

Um Encontro da escritora com os alunos dos 3.º, 4.º, 5.º e 6.º anos do Agrupamento para falar do seu recente livro, "7 x 25 Histórias da Liberdade", e não só...


Aplicação do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Está a ser aplicado na nossa escola, pelo segundo ano consecutivo, o Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares proposto pela RBE (Rede de Bibliotecas Escolares).
Com a aplicação do Modelo pretende-se, através da recolha de evidências, a detecção de pontos fortes e fracos da Biblioteca com vista à implementação de acções conducentes à melhoria.
Em http://sites.google.com/site/bibliotecapampilhosa/biblioteca-escolar encontra-se um PowerPoint, apresentado em Conselho Pedagógico, que ajuda a perceber toda a dinâmica do Modelo.

O Modelo completo pode ser consultado em:
http://www.rbe.min-edu.pt/np4/?newsId=427&fileName=ModeloRBE2009.pdf

Concurso Nacional de Leitura - Final Distrital


Inspirações em Júlio Resende - Exposição



Tem estado patente no átrio da Biblioteca uma exposição de trabalhos dos alunos dos sextos anos, das turmas A, B e C, inspirados na obra plástica de Júlio Resende. Os trabalhos foram realizados sob proposta da Secção de EVT do Departamento de Expressões, em articulação com a Biblioteca que fez a divulgação da obra deste artista no âmbito da dinamização da actividade "Personalidade em Foco".

Alice na Imprensa Regional



O Jornal da Mealhada esteve presente no encontro com Alice Vieira e noticiou o evento.
Faça clic na página para ler o artigo.











Errata
  • 2.ª coluna, 2.ª linha: onde se lê "Acom-panhado", deve ler-se "Acompamhado"
  • 2.ª coluna, 2.º parágrafo, 9.ª linha: onde se lê "ao longo do dia-a-dia", deve ler-se "ao longo do dia"
  • 3.ª coluna, 9.ª linha: onde se lê "trás", deve ler-se "traz"

Encontro com Alice

Uma das mais importantes autoras da literatura infanto-juvenil, Alice Vieira, deslocou-se à Biblioteca da sede do nosso Agrupamento para um encontro com os alunos das turmas do 7.º ano que a receberam de pé, com uma salva de palmas.
A sessão, uma iniciativa da equipa da Biblioteca Escolar no âmbito da rubrica “Um Escritor na Escola”, teve lugar às 11 horas do passado dia 27. Foi aberta pela Coordenadora da B.E., Dr.ª Celeste Leite, com uma breve apresentação da escritora, tendo sido depois conduzida pelo professor de Português, Dr. Paulo Gomes, que já há algum tempo vinha preparando os seus alunos para o encontro.
Público-alvo e convidados presentes, nomeadamente os professores e alunos do 3.º e 4.º anos da E.B. 1 da Pampilhosa que fizeram questão de também assistirem, prestaram a máxima atenção ao discurso da escritora, absorvendo cada uma das suas palavras. Irradiando simpatia, Alice Vieira falou da sua vida e obra quer por iniciativa própria, quer respondendo a questões que a assistência lhe dirigiu. Mais do que a criatividade, a correcção linguística e a importância de estar atento foram apontadas como aspectos fundamentais para se ser escritor.
A sessão foi encerrada pelo Presidente do Conselho Executivo, Dr. Hernâni Pereira que dirigiu à escritora palavras de aplauso e agradecimento pelo momento que proporcionou aos alunos e demais presentes.

"Quem Conta um Conto ..." _ José Craveiro

José Craveiro é um contador de histórias da nossa região, cuja fama ultrapassou já as fronteiras nacionais. No dia 27 de Outubro veio à EB 2,3 para realizar uma das propostas da Biblioteca para a comemoração do Dia Internacional das Bibliotecas Escolares, o “Momento do Conto”.
Em duas sessões, uma para o 2.º ciclo e outra para o 3.º, contou contos que conhece já desde a sua infância e encantou os alunos das turmas a quem se dirigiu. Lançado o desafio "Quem Conta um Conto...", os alunos foram convidados a recontar o que ouviram e alguns responderam positivamente, entregando na Biblioteca as suas versões.
Publicam-se, a seguir, os contos premiados.
2.ºciclo

A Menina Trabalhadora
Era uma vez uma menina que vivia com o pai. A mãe já tinha morrido. A filha levantava-se muito cedo para fazer o pequeno-almoço ao pai, porque queria que ele o encontrasse já pronto quando se levantasse.
Um dia o pai apercebeu-se que a filha trabalhava muito para o ver feliz. Pensou que precisava de uma mulher para a ajudar. Então, o pai foi passear pela rua à procura de quem fizesse aquela família feliz. Percorreu a aldeia toda para tentar encontrar uma mulher perfeita para ele. Encontrou uma senhora sentada num banco do jardim e perguntou-lhe:
- Quer casar comigo?
- É claro que sim! – disse ela.
- Então vamos para minha casa. – convidou o homem.
No dia seguinte, depois do homem sair, a mulher disse à menina:
-Se trabalhavas para dois, trabalhas para três; se lavavas para dois, lavas para três.
Passados uns dias, disse-lhe a madrasta:
-Vou fazer um piquenique com o teu pai. Já contei os figos da figueira. Se os pássaros vierem comê-los, a culpa será tua. Assim, terás de acenar com uma cana com três panos: um vermelho, outro amarelo e outro verde.
No dia seguinte, a filha pegou a cana e começou a acenar. Quando estava já muito cansada, sem poder ir beber água, encostou-se à figueira e adormeceu. Então, os pássaros vieram para cima da figueira e comeram alguns figos.
Quando chegou a madrasta, viu que os pássaros tinham comido seis figos e tinham deixado apenas um. Ficou muito zangada e disse à menina:
- Agora vai buscar a enxada e a pá e começa a cavar ao pé da figueira.

A menina assim fez. O buraco foi ficando cada vez mais fundo, até cabia um adulto lá dentro. A madrasta disse-lhe, então:
- Agora vais lá para dentro.
-Não vou, não
-Ai vais, vais.
-Mas não vou.
Mas a madrasta empurrou-a lá para dentro e começou a pôr-lhe terra para cima.
Quando a terra chegou aos lábios, a menina começou a esticar-se, mas não valeu a pena, porque a terra continuou a cair para cima dela, até que a cobriu. De repente, cresceu um canavial naquele terreno.
Passou um pastor por ali e perguntou:
- O canavial é seu?
O homem respondeu:
- Não, é daquele senhor que está naquele quintal.
O pastor foi ter com ele e perguntou.
- Aquele canavial é seu?
Ele antes não estava aqui, mas sim, este terreno é meu.
- Mas olhe, eu construí uma flauta, mas ela não tocou; ela falou. Quer ouvir?
Quando o pastor tocou, a flauta falou e contou e o que tinha acontecido. O homem empurrou o pastor e foi a correr para junto da figueira. Desenterrou a menina e levou-a à fonte para ficar o mais limpa possível. Depois foi ter com a madrasta e mandou-a embora.
E a menina ficou muito feliz e os pássaros também ficaram muito felizes.
Bendito e louvado e o conto está contado!

Jéssica Barbosa e Iolanda Samagaio, 5.ºC
3.º ciclo
A Torre da Madorna
Era uma vez dois irmãos que iam sempre com o pai para o campo, pinhais e assim. O pai avisava-os sempre “Meninos, não se afastem do burro!”.
Um dia foram para um pinhal onde nunca tinham ido e, mais uma vez, o pai os avisou para não se afastarem. Depois de trabalharem, o pai mandou-os brincar um pouco, mas ao pé do burro. Nesse dia os meninos avistaram um pássaro muito lindo, o que os motivou a apanhá-lo, mas o pássaro colorido foi indo de ramo em ramo, e os meninos sempre atrás. O que não repararam é que estava a ficar de noite. Quando viram que estavam completamente perdidos, nada de pai, nada de burro, os meninos começaram a gritar pelo pai, a chorar de tão desesperados que estavam. Uma senhora que por ali passava, preocupada com eles, parou e levou-os para a casa de um casal para cuidarem deles até à maioridade. Como os senhores não tinham filhos e sempre os tinham querido ter, aceitaram-nos muito bem.
Na casa, os senhores ensinaram tudo aos meninos, tudo o que sabiam, principalmente ensinaram-lhes a ser bons irmãos, a darem-se bem. Ofereceram um leão a cada um e uma espada ”especial”. Tinham de dar uma espadada num tronco de árvore que deitava uma fonte de seiva para que quando um dos irmãos estivesse numa má situação, o outro sentisse e o viesse ajudar. Os dois irmãos deram uma espadada no tronco que deitou a tal seiva e seguiram os seus caminhos.
Um deles andou, andou e encontrou uma cidade muito bela, mas muito triste, com pessoas a chorar. O jovem perguntou a uma velha senhora o que se passava, ao que ela lhe respondeu:
- É sábado, meu jovem, e ao sábado, temos de entregar uma pessoa à cobra das sete cabeças para ela comer e não nos devorar a todos, e hoje calhou à Princesa.
O jovem ficou estupefacto com o que a velha lhe contava e disse para não o fazerem, que ia lá, ao pé da cobra. Jovem corajoso!
Ao avistar a gruta e uma jovem donzela junto dela, disse à menina para ir para cima da gruta e o mesmo disse ao leão. O rapaz chamou a cobra, “Aparece cobra, seu bicho feio, se tens coragem aparece!” e a cobra foi aparecendo aos poucos e quando se viu a cabeça do meio (a cabeça que comandava as outras), o jovem disse para o seu leão “Ataca a cabeça do meio, leão”. Assim que as garras se espetaram na cabeça, as outras desfizeram-se. O jovem salvou a princesa, dizendo-lhe para ir para junto do seu pai e dizer-lhe que já não ia morrer.
O pai, ficando muito satisfeito, anunciou que quem lhe trouxesse a prova de que tinha matado a cobra casaria com a princesa. Um rapaz qualquer trouxe-lhe as cabeças da cobra num saco, mas a princesa dizia que não tinha sido esse rapaz, que era outro.
- Mas filha, eu prometi! – dizia o pai.
Tocaram os sinos para o casamento e a princesa chorava porque não se queria casar com aquele rapaz. O jovem que matara a cobra ouviu os sinos e perguntou a um senhor o que se passava e ele disse que a princesa se ia casar com o jovem que tinha matado a cobra. O jovem indignado, sabendo que tinha sido ele, correu para o palácio para interromper o casamento, e provou que o tinha feito, mostrando as línguas. Casou-se ele com a princesa...
Já casados, os dois subiram à torre do castelo. O jovem viu uma torre muito escura, ao longe e quis lá ir, mas a Princesa disse-lhe que não podia, que aquela era a Torre da Madorna, quem lá vai não torna. Ao fim de sete dias, o jovem, dando uma desculpa que ia passear o leão, foi até a torre.
Estava uma mulher à porta que o convidou a entrar, mas ele achou muito estranho. Então ela desafiou-o para uma luta e ele não se importou. Mas ela pediu-lhe “Já que o seu leão lhe obedece, ele pode-me atacar, por isso prenda um fio do meu cabelo ao leão e àquela árvore”. O jovem não notou nada de estranho e fê-lo. Então, ela começou a transformar-se num monstro e ele sempre a dizer “Ataca leão” mas nada, o fio de cabelo transformou-se em ferro e o leão não conseguiu. A mulher pôs o homem também prisioneiro, na torre.
O irmão sentiu que algo se passava, correu para a árvore onde se tinham separado, seguiu o caminho do irmão e encontrou a cidade, mas muito triste. Perguntou o que se passava ao que lhe responderam:
- Perdemos o futuro rei, um jovem corajoso que matou a cobra das sete cabeças.
- De certeza que é o meu irmão - disse ele.
Foi falar com a princesa e ela disse-lhe que o marido há uns dias queria ir à Torre de Madorna, quem lá vai não torna.
O irmão correu para a tal torre, encontrou a mulher encostada à porta que lhe fez a mesma coisa que ao irmão, mas quando lhe deu o fio de cabelo, ele disse, “Tenho sede , dê-me um copo de água”. Ela foi buscar a água e, ao mesmo tempo, o rapaz atou um fio da camisa ao pescoço do leão. Quando ela começou a transformar-se em monstro, o rapaz diz “Ataca leão” e o leão espetou as suas garras na mulher. Ela ficou surpreendida e pediu para parar, mas ele só o fez com a condição de ela libertar os prisioneiros todos.
No castelo, ficaram todos felizes pelo sucedido e pediram para ser o irmão o rei, mas ele recusou. Mesmo assim, viveram felizes para sempre.
Vitória, vitória e acabou a história!
Cátia Cruz, 9.ºB